Um plano Nacional de Logística é aquele que deve possibilitar aos
brasileiros o acesso ao maior “mix” de mercadoria, na quantidade e qualidade
desejada ao menor custo, ao mesmo tempo em que possibilita as diferentes
regiões brasileiras disponibilizar seus produtos para o mercado interno e
externo.
Essa estratégia de acesso e disponibilização dos produtos depende
do fluxo físico de mercadorias e da facilidade de transmissão das informações relativas.
O fluxo físico envolve o transporte, a movimentação, o acondicionamento e a
armazenagem das cargas, e neste intuito o investimento no material rodante,
combustíveis e na infra-estrutura dos diferentes modais apresenta-se como
prioritário.
Mas devemos considerar que logística não é só transporte, mas
também planejamento de estoque, movimentação, armazenagem, acondicionamento e
recursos informacionais, e a facilidade de comunicação com sistemas óticos e
RFID devem ser considerados.
O Brasil que busca competitividade aos seus
produtos deve ser generoso nestes aspectos. Os investimentos privados,
coordenados pelo estado, poderão ter os terminais na grandiosidade necessária
de um país de dimensões continental. O exemplo do CEAGESP, que tem esse papel
com foco na distribuição de hortifrutigranjeiros, o país precisa de terminais
para os mais variados produtos.
Esses terminais serão concentradores e
desconsolidadores de cargas, (hub and spoke) e deverão possuir equipamentos
eficientes de movimentação e totalmente informatizados. No tocante a
acondicionamento ou unitizadores de cargas, o Brasil deve estabelecer uma
estratégia para produção de um contêiner padrão Brasil ou ISO.
Os novos planejadores logísticos nacionais, que buscam tornar real
a intermodalidade ou multimodalidade nos sistemas de transporte do Brasil devem
centrar atenção nestes terminais de carga.
Em suma, o Brasil deve buscar a implantação de Mega terminais
multimodais de carga, coordenados pelo estado, com administração privada. Os
mega terminais devem ser a integração dom modais aéreos, rodoviário,
ferroviário, aquaviário e dutoviário. Esses terminais devem ser ligados por
anéis rodoviários e ferroviários de amplitude nacional.
Qualquer Plano Nacional
de Logística e Transporte deve reforçar a necessidade da qualificação da mão de
obra. Essa é a grande alternativa na redução dos custos logísticos dos países
do futuro.
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